segunda-feira, 28 de setembro de 2020

'Impotentes e frustrados' são os mais agressivos na internet, diz psicóloga

 

'Impotentes e frustrados' são os mais agressivos na internet, diz psicóloga

  • Ricardo Senra - @ricksenra
  • Da BBC Brasil em São Paulo
Pamela Rutledge é diretora do Media Psychology Research Center (Centro de Pesquisas sobre Psicologia e Mídia), na Califórnia, dedicado a estudar a relações entre a mente e a tecnologia
Legenda da foto,

Pamela Rutledge é diretora do Media Psychology Research Center (Centro de Pesquisas sobre Psicologia e Mídia), na Califórnia, dedicado a estudar a relações entre a mente e a tecnologia

Impotência, frustração e uma necessidade de se impor sobre outras pessoas. Assim, a psicóloga americana Pamela Rutledge, diretora do Media Psychology Research Center (Centro de Pesquisas sobre Psicologia e Mídia), na Califórnia, avalia a agressividade de muitos "comentaristas" de redes sociais em tempos de polarização política no Brasil.

Referência em um ramo recente da psicologia dedicado a estudar as relações entre a mente e a tecnologia, Rutledge ressalta que as pessoas "são as mesmas", tanto em ambientes físicos quanto virtuais. Mas faz uma ressalva sobre a impulsividade de quem dedica seu tempo a ofender ou ameaçar pessoas nas caixas de comentários de sites de notícias e páginas de política:

"Já estamos acostumados com a ideia de que nosso comportamento obedece a regras sociais, mas ainda não percebemos que o mesmo vale na internet".

Além da polarização política ou ideológica, a especialista comenta a ascensão de temas como diversidade sexual, racismo e machismo ao debate público, graças às redes sociais.

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"Tudo isso já acontecia, mas não tínhamos conhecimento."

Leia os principais trechos da entrevista.

BBC Brasil - Estamos mostrando o nosso 'lado negativo' nas redes sociais?

Pamela Rutledge - As pessoas são as mesmas, online ou offline. Mas a internet tem a ver com respostas rápidas. As pessoas falam sem pensar. É diferente da experiência social offline, em que você se policia por conta da proximidade física do interlocutor. Nós já estamos acostumados com a ideia de que nosso comportamento obedece a regras sociais, mas ainda não percebemos que o mesmo vale na internet.

BBC Brasil - No Brasil, a polarização política tem levado pessoas com visões distintas a se ofenderem e ameaçarem, tanto em comentários em sites de notícias quanto nas redes sociais. A internet estimularia o radicalismo?

Rutledge - As redes sociais encorajam pessoas com posições extremas a se sentirem mais confiantes para expressá-las. Pessoas que se sentem impotentes ou frustradas se comportam desta maneira para se apresentarem como se tivessem mais poder. E as pessoas costumam se sentir mais poderosas tentando diminuir ou ofender alguém.

BBC Brasil - Os comentários na internet são um índice confiável do que as pessoas realmente acreditam?

Rutledge - Depende do tópico. Mas as pessoas que tendem a responder de maneira agressiva não representam o sentimento geral.

BBC Brasil - As pessoas com opiniões menos radicais têm menos disposição para comentar do que as demais?

Rutledge - Sim. Porque os comentários agressivos têm mais a ver com a raiva das pessoas do que com uma argumentação para mudar a mente das outras. Quem parte para a agressividade, não está dando informações para trazer alguém para seu lado, estas pessoas querem apenas agredir.

BBC Brasil - A "trollagem", gíria de internet para piadas ou comentários maldosos sobre anônimos e famosos, muitas vezes feitos repetidamente, é vista por muita gente como diversão. Há perigos por trás das piadas?

Rutledge - No caso das celebridades que são alvo da ''trollagem'', os fãs vêm defendê-las, então, elas não costumam precisar tomar qualquer iniciativa. No caso dos anônimos, a recomendação é usar ferramentas para solução de conflitos, como encorajar seus amigos e conhecidos a não serem espectadores, mas a tomarem atitudes em defesa do ofendido. Isso não significa discutir com os autores das ofensas, porque isso alimenta os ''trolls'' e é isso que eles querem.

BBC Brasil - Os procedimentos de segurança do Facebook e do Twitter são suficientes para proteger os alvos de bullying?

Rutledge - Seria ingênuo esperar que qualquer companhia, mesmo do tamanho do Facebook e do Twitter, seja capaz de monitorar e ajudar neste tipo de situação. E não dá para deixar só para as empresas aquilo que devemos ser responsáveis, nós mesmos. É importante que as pessoas entendam como funcionam as ferramentas e seus mecanismos para privacidade. Se a conclusão for que o Facebook não oferece o suficiente, que as pessoas se posicionem e reclamem: ''Não é suficiente''.

BBC Brasil - Que tipo de doenças são ligadas ao uso da internet ou das redes sociais?

Rutledge - A resposta simples é não, não há doenças causadas pela internet. Há preocupações recorrentes com o vício em internet ou em redes socais. Mas vícios são doenças bastante sérias e a internet não cria personalidades com vícios. As pessoas usam as redes da mesma forma que usam álcool, jogos, chocolate, ou qualquer outra coisa que mascare problemas maiores.

BBC Brasil - Problemas como...?

Rutledge - Falta de autoestima, depressão. É importante chegar à real causa do vício, apenas cortar a internet não muda nada.

BBC Brasil - Temas como diversidade sexual, racismo e machismo, vistos como tabus até recentemente, são hoje bastante populares online. Como vê estes tópicos ganhando atenção?

Rutledge - É sempre positivo que as pessoas debatam e desenvolvam seu conhecimento sobre temas. Mesmo que a conversa termine de forma negativa, isso ainda vale para que se perceba o que está acontecendo a seu redor. Afinal, tudo isso já acontecia, mas não tínhamos conhecimento – e isso significa que estamos nos aproximando da possibilidade de transformá-las.

BBC Brasil - Quais são os conselhos para os pais ajudarem seus filhos a não embarcarem nas ondas de ódio das redes sociais?

Rutledge - A primeira coisa é conversar com as crianças desde muito cedo sobre tecnologia. Muitos evitam porque não entendem bem a tecnologia. Mas a tecnologia é apenas o "lugar" onde as coisas estão acontecendo; o principal ainda são os valores. Então, se algo está acontecendo em qualquer plataforma que os pais não conheçam bem, a sugestão é que chamem as crianças e peçam que elas deem seu ponto de vista. Aí sim eles poderão entender como as crianças estão lidando com a questão e, a partir daí, decidir quais devem ser as preocupações. A responsabilidade pode ser compartilhada. É importante ensinar os filhos a pensarem criticamente.

BBC Brasil - Muitos acham que ler históricos de conversas dos filhos ou usar apps para controlá-los é a melhor forma de ajudar as crianças. O controle é uma boa saída?

Rutledge - Os pais precisam entender que devem escutar seus filhos. Claro que cada situação tem suas características, mas geralmente controlar significa que você não conversou com eles e não lhes deu oportunidades para tomar decisões.

O problema é que, em algum momento, eles vão precisar tomar decisões por si mesmos e você não vai estar ali, nem o seu "app de controle". Então, é muito melhor dialogar, e isso costuma ser muito difícil para os pais, que tendem dizer o que os filhos devem fazer, sem conversa.

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sexta-feira, 12 de junho de 2020

20 frases incríveis do Padre Adriano Zandoná que fazem a diferença na gente!

20 frases incríveis do Padre Adriano Zandoná que fazem a diferença na gente!
 
 
fonte: (https://www.refletirpararefletir.com.br/20-frases-do-padre-adriano-zandona-que-todo-mundo-deveria-ler-pelo-menos-uma-vez-na-vida

1. Não seja conduzido pela voz de seus medos e decepções; seja conduzido por seus sonhos e pela voz de Deus que quer sempre falar em seu coração.
Padre Adriano Zandoná
2. Nunca sabemos completamente a verdade de um outro coração, por isso devemos julgar menos e acolher mais…
Padre Adriano Zandoná
3.  Quando somos contrariados temos a possibilidade de assumir – com serenidade e sobriedade – nosso verdadeiro lugar na existência. Assim seremos mais abertos e modestos na vida, sem a infantil pretensão de acreditar que nossa visão e posição devem ser sempre únicas e absolutas. Aprendamos a conviver – pacientemente – com a contrariedade. Tenhamos a paciência de esperar o alvorecer das vitórias que Deus reserva para nós. Elas (vitórias) acontecerão, contudo, é preciso aguardá-las dilatando o coração para melhor poder saboreá-las, e isso na medida e no tempo em que as mesmas conseguirem se despertar…
Padre Adriano Zandoná
4. Uma coisa é fato: a felicidade não é uma “mágica” e não “cairá do céu” repentinamente sobre nós. Ela precisará ser construída por cada um em particular, de maneira constante e cotidiana. Se quisermos ser verdadeiramente felizes, precisaremos nos desfazer do comodismo para assim adentrar, com escolhas maduras e conscientes, neste processo de construção da felicidade.
Padre Adriano Zandoná
5. Navegando sobre os enredos das mazelas,
e lutando para em tudo a esperança alvorecer.
Acreditando:
a vida poderá,
sempre,
renascer,
de onde menos,
se espera!
Padre Adriano Zandoná
6. Há momentos nos quais, de maneira antecipada e, quem sabe, até precipitada, tudo definimos e estabelecemos dentro de nós, idealizando nossos sonhos e metas de maneira irrevogável. Entretanto, em muitas circunstancias, as realidades acabarão não acontecendo da maneira como planejamos, e nesses peculiares invernos, poderá – intensamente – nos visitar a frustração. É horrível desejar tanto uma realidade e por fim deparar-se com a sua não-realização. Contudo, não é só quando a vida sorri que podemos ser felizes… muitas vezes, a felicidade que nos espera será preparada pelas lágrimas, sendo que as mesmas (lágrimas) podem se tornar um sólido alicerce para a construção de uma madura realização em nossa história.
Padre Adriano Zandoná
7. Mesmo diante de lutas e provações nunca deixe de sorrir… a alegria ilumina a alma e nos faz enxergar um solução inteligente para cada situação: cultivemos a alegria!
Padre Adriano Zandoná
8. Quando a vida abafa a nossa luz, Deus acende o sol para nós iluminar e nos recolocar no caminho certo…
Padre Adriano Zandoná
9. Você vai ser um bom médico, um bom farmacêutico, um bom mecânico, um bom professor… quando você eucaristizar tudo isso, fazendo em tudo o melhor, por Deus e para Deus oferecendo à Ele todo o seu ser, aí você estará vivendo uma espiritualidade eucarística. A gente pensa que vocação só é a religiosa, ser padre ou freira. Contudo, a sua vocação, a sua profissão, é uma autêntica vocação: todo o seu precisa ser para Deus, isso é a sua cotidiana eucaristia.
Padre Adriano Zandoná
10. A alegria não é permanente, e alguns dias, certamente, nos parecerão mais nublados. No entanto, a felicidade é algo que vem de dentro e não se abala por realidades exteriores.
Padre Adriano Zandoná
imagem da publicacao
11. Quem não compreende o valor que tem se vende por qualquer preço.
Padre Adriano Zandoná
12. Muitas vezes Deus não abre o mar diante de nós para que aprendamos a nadar… Quem não nada diante do mar da vida se atrofia, visto que o movimento dos braços é essencial para o correto desenvolvimento do alma e do coração…
Padre Adriano Zandoná
13. Quem não aprende a escolher se torna escravo da escolha de um outro.
Padre Adriano Zandoná
14. O encontro com a finitude de nossos sonhos e metas
nos confere clareza e humildade, fazendo-nos compreender
que somos frágeis e que precisaremos sempre saber recomeçar.
Assim preparamos o terreno para a aquisição de profundas e fecundas conquistas em nossa vida.
Não estacione em suas feridas e frustrações, não permita que sua vida se encerre em virtude dos sonhos que nela não se concretizaram.Continue, lute, prossiga…
Padre Adriano Zandoná
15. É preciso investir na ternura, ela torna a vida mais leve e o amor veramente perceptível. Ternura no olhar, falar, abraçar… o coração não se desenvolve sem ternura, pois, ela nos transporta à nossa real essência: afinal, viemos à existência por um ato de extrema Ternura. Não tenhamos medo de ser ternos. Isso não nos diminuíra, ao contrário, nos enobrecerá e tornará nossa vida mais feliz e sinceramente acompanhada (quem é terno atrai ternura).
Padre Adriano Zandoná
16. Temos, muitas vezes, uma grande facilidade para nos assumir no pior de nós. Contudo, não é unicamente o pior o que configura a nossa verdadeira essência, pois não somos – definitivamente – apenas nossos traumas e erros, antes, somos muito mais… seres criados a partir de um grande Amor e com uma enorme capacidade de amar e fazer o bem.
Padre Adriano Zandoná
17. Ser feliz não é viver sem sofrimentos,
mas é saber crescer com estes,
não permitindo que eles nos aprisionem.
Padre Adriano Zandoná
18. O nosso olhar precisa ser pautado pela esperança. Continuarão acontecendo problemas, desafios, conflitos? Sim! Mas o bem jamais deixará de agir. O mal faz “mais barulho”, pois gosta de chamar a atenção. Contudo, o bem sempre age. Ele é discreto. Não precisa fazer “propaganda” de si. Mas ele sempre acontece e realiza essa obra nova na minha e na sua vida.
Padre Adriano Zandoná
19. Tempo de abraços desencontrados, amores destemperados…e muita ansiedade. Tudo tem seu ciclo natural. O sol, não pode amanhecer no meio da noite. Portas que precisam ser fechadas para outras se abrirem. O medo da espera sufoca a novidade, que precisa de descanso para acontecer. Tudo tem seu tempo, jeito e momento! Não te queremos mas aqui, espiã contemporânea (ansiedade). Queremos apenas o direito de existir sem prazo e pressa, apreciando a dança das folhas levadas pelo vento… que vagueiam ziguezagueando esperanças matinais, revestidas de paciência e sorriso. Assim poderemos ser apenas o que somos! Sem escravidões e consumos exagerados. Apenas folhas deixando que a força do Vento nos faça suavemente acontecer.
Padre Adriano Zandoná
20. Enfrentemos nossa história e suas conseqüências sem medo, e, aprendamos com os erros passados a verdadeiramente construir as vitórias e realizações que o futuro reserva para cada um de nós.
Padre Adriano Zandoná
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